segunda-feira, 11 de abril de 2011

PÁSCOA (II)

...Tomou Jesus um pão... ...isto é o meu corpo...
...tomou um cálice... ...isto é o meu sangue...
Mateus 26.26-28

    Os evangelhos sinóticos registram a última ceia ministrada por Jesus a seus discípulos. Evento esse ocorrido na Páscoa judaica. Jesus afirmou: ‘‘Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa’’ (Lc 22.15).
    É Jesus quem estabelece um novo rito para a celebração da Páscoa. Não foi um inovação dos homens, ou um novo dogma criado pelas religiões, muito menos o início de um costume eclesiástico transvestido de pietismo. Mas foi Deus, na segunda pessoa da Santíssima Trindade que forneceu luz a fim de pudéssemos compreender o obscuro rito instituído no Antigo Testamento.
    É importante lembrar que desde o Éden, Deus utilizou a figura do cordeiro, que foi o substituto. o sangue do cordeiro foi oferecido para aplacar a ira de Deus, a sua pele foi necessária para vestir o homem e a mulher, pois estes estavam nus, e por fim, sua carne os alimentou e os fortaleceu, para que pudessem iniciar sua jornada para na expulsão do jardim (Gn 3.21).
    Os símbolos da Páscoa cristã, agora são, o pão e o vinho, que representam respectivamente o corpo e o sangue de Cristo. A alegorização de realidades, coisas e pessoas é farta e amplamente utilizada por Cristo, como exemplo, temos as parábolas, entre outros. É um erro de grandes proporções asseverar que o pão e o vinho são literalmente a carne e o sangue de Jesus. Pois Deus expressamente proibiu rituais dessa natureza, sacrificar pessoas e/ou se alimentar de cadáveres, como nos sacrifícios a Moloque.
    A nova compreensão da Páscoa, determinada por Cristo, está na correta ministração da ceia, por meio de seus elementos e daquilo que representam. Portanto, participar de uma refeição, estar junto a mesa repartindo os alimentos significa condição de igualdade aos olhos de Deus, por inferência poderíamos relacionar a Koinonia (palavra grega, traduzida por comunhão). Significa também, a confiança posta naquele que estabeleceu o pacto, que ofereceu o cordeiro como nosso substituto. Ainda temos que ressaltar a esperança de que cada um daqueles, que por crer no Unigênito filho de Deus participará das bodas do Cordeiro. E finalmente, contudo não menos importante, a misericórdia e o amor divinos manifestados em forma humana, possibilitando a compreensão, a aceitação e a gratidão daqueles que escolhidos rendem-se ao evento a cruz.
    Nestes dias em que se aproxima a comemoração da Páscoa, cada um de nós reflita sobre a importância daquilo que este evento representa.
    Que Deus abençoe a todos.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A PÁSCOA (I)

... É a Páscoa do Senhor... (v. 11)
Êxodo 12.1-28

    Estamos nos aproximando da páscoa. Esta celebração judaico-cristã tem o seu estabelecimento registrado no capítulo 12 (versos 1-28) do livro de Êxodo. O registro dessa passagem bíblica entra situada entre o anúncio da décima praga (cap. 11) e a execução da décima praga (cap. 12.29-36).
    A Páscoa hodierna em nada tem similitude com aquela que foi estabelecida pelo Deus Eterno, que é mais uma prova do amor, bondade e fidelidade divinas para com o Seu povo. Pois todas as famílias que observassem os preceitos que instituíram a celebração da Páscoa, não sofreriam as sanções da mesma. Deus a fundamentou como um memorial, uma solenidade a ser celebrada pelas gerações em estatuto perpétuo.
    Ervas amargas, pães asmos e o cordeiro, são os símbolos desta data. As ervas amargas representavam todo o amargor do cativeiro egípcio vivenciado pelo povo. Os pães asmos simbolizavam a saída de Israel as pressas do Egito, onde diferentemente quando viajamos preparamos nossa mala e arrumamos nossa bagagem, não houve uma planificação de viagem. E finalmente, o cordeiro pascal. Esse significava uma espécie e substituto, pois o sangue desse animal seria passado na frente de suas casas, a fim de que, quando o Senhor passasse pelo Egito visse a marca do sangue e não ferisse aqueles que estivessem debaixo da marca.
    A Páscoa em um primeiro momento é a celebração a Deus pelo livramento do julgo e opressão sob o qual vivia o povo de Deus.
    Que você se alegre com o livramentos que o Senhor tem lhe dado, e celebre ao Seu santo nome em ações de graças, pela Sua grande bondade para contigo.
    Em outra oportunidade abordaremos outros aspectos da Páscoa.
    Que Deus te abençoe.

2º Encontro de Líderes do Sínodo da Paraíba

     Acontecu e foi uma bênção, no dia 02 de abril, o Sínodo  da Paraíba, realizou, na cidade de Patos, o 2º Encontro de Oficiais  e Diretorias de Sociedades Internas.
     O evento foi marcado pela relevância de temas, palestras e preletores, contamos com a presença dos seguintes irmãos:

  Rev. José Romeu, Igreja Presbiteriana Memorial - Natal/RN e presidente do Sínodo do Rio Grande do Norte, que abordou o tema: Liderança Cristã; 

Presb. Josimar Santos Rosa, Igreja Presbiteriana Nacional  e Presidente do Sínodo de Brasília, que expos com propriedade o tema: O Presbítero e a Missão Pastoral; 

 Reverendo Saul Lafayette (Igreja Presbiteriana de Esperança/PB, Tesoureiro do Sínodo da Paraíba e Presidente do Presbitério da Borborema, que ministrou o tema: A Missão do Lider na Sociedade Interna;

Diác. Eliezer Gomes (Igreja Presbiterana de Jaguaribe e Sec. Presbiterial de Apoio às Juntas diaconais do PSPB) proferiu palestra sobre a Missão do Diácono na Igreja Local.

     O encontro  foi promovido ela diretoria do Sínodo que tem como presidente o Rev. Aguinaldo Melo do Nascimento, pastor da Igreja Presbiteriana Memorial, João Pessoa/PB. Na leitura do evento, por parte do Rev. Aguinaldo Melo, que afirmou: “…o  encontro foi bastante abençoado…”, visívelmente emocionado. 
    
      O encontro contou ainda com a presença de vários pastores e do Presidente do Presbitério Oeste, Rev. Eugênio Honfi Neto: "O evento foi por demais desafiador. Agora, cabe a nós, a tarefa de  sermos agentes multiplicadores, a fim de que engajados, venhamos a fomentar o surgimento de uma nova e mais consagrada liderança".
     O evento contou com o apoio da CE/POPB e igrejas jurisdicionadas por esse concílio,  registramos a presença da liderança das Sociedades Internas e oficiais das Igrejas da região.


     Aproveitamos a oportunidade para agradecer a acolhida proporcionada pela 1ªIPB/Patos na pessoa de seu pastor o Rev. Lídio Osório, com a qual recepcionou a todos.

     Que Deus continue abençoando a todos.