“Ora,
nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não
agradar-nos a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é
bom para edificação.” Romanos 15.1-2.
Ao confrontarmos a realidade da fala, através dos
testemunhos, ensino e pregação de certos líderes de certas chamadas “igrejas
cristãs” de nossos dias, em relação as inspiradas palavras do Espírito Santo ao
apóstolo Paulo, facilmente percebemos que há uma grotesca e enorme diferença
entre esses e aquele, se não, observemos.
No falso ensino de nossos dias, os guias ensinam seus
liderados a serem como eles: poderosos, famosos, ricos, enfim bem sucedidas
pessoas de sucesso, Há eu ia esquecendo, também MIMADOS. É necessário ser forte
para subjugar aqueles que se colocam contra nós, dizem eles. Então iniciamos
uma série de contendas na igreja, em casa, no trabalho, isto é, em todos os
lugares, por onde passamos e quando ouvimos críticas, afirmamos de cara
deslavada: Isso é coisa do inimigo, que está se levantando contra mim. Dão mau
testemunho e ainda põem a culpa no Diabo, pode isso???!!!
Se dizem fortes, contudo diante da verdade revelam-se frágeis.
Choram quando suas palavras são contraditas ou suas vontades não atendidas,
ficam ensimesmadas em seu egoísmo. Não conseguem perceber nada, além de si
mesmas, infelizmente também não contemplam a vastidão da grandiosidade e
graciosidade divinas, pois são espiritualmente míopes. Seus corações não estão
aquecidos pela chama do amor às almas perdidas, mas lamentam por “suas
oportunidades perdidas”. Não se aproximam de outros para ajudar, mas para que
sejam servidos, e tem mais, nem pense em esquecer-se de lhes agradecer, pois o
privilégio/dever de servi-los é seu.
A força concedida por Deus é para que nos aproximemos do
Altíssimo, e assim vençamos a luta contra o pecado, que nos afasta do Senhor.
Para que sejamos restaurados no Espírito Santo e resistamos às tentações do
Diabo. Para que a nova e santa natureza de Cristo, nos fortaleça contra a oposição
da velha natureza adâmica. Para que nossa mente seja renovada, diante das
investidas desse sistema corrompido, e, que jaz no maligno. Para que sejamos libertos
dos efeitos da queda. Para que sejamos salvos da ira vindoura e santa de Deus.
O poder, do grego: dynamis,
não é para ser usado contra os outros, mas, para dar suporte aqueles que são
fracos, imaturos, inconstantes na fé. Quando Paulo escreve a carta a Igreja que
se reunia em Roma, ele com extrema clareza e objetividade assevera, que não
podemos viver na expectativa, de que sejamos exponencialmente agradados pelos
outros. Mas na compreensão diametralmente oposta, o apóstolo afirma que não
podemos agradar a nós mesmos. E sim, agradar ao próximo, contudo isso não
significa dizer que devemos massagear o ego das pessoas. O que temos que fazer
é edifica-las nos rudimentos da fé em Jesus Cristo; É proclamar a Verdade que
liberta; É pregar o Evangelho de Jesus e fazer discípulos em Cristo; É
contribuirmos para o crescimento do Reino de Deus sobre a terra.
Agora me permita lhe perguntar: Você é forte ou fraco? Você
vive para ser "ajudado" (bajulado) pelos outros, ou para ajudar os outros? O que você tem
feito, para que a Igreja de Cristo continue crescendo para a glória de Deus? Irmãos,
não percamos mais tempo. Que Deus seja gracioso conosco. Despertando-nos do
comodismo, da vergonha, da timidez e da preguiça em anunciar Seu Evangelho. E nos
faça fortes em Cristo, nos capacitando, a fim de, que revelemos Sua maravilhosa
graça, àqueles que Ele deseja salvar. Soli Dei gloria. Amém.
Rev. Eugênio
Honfi.