quarta-feira, 13 de maio de 2015

Cristo nosso único Sacerdote





Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Hb 4.15

            A identificação do Messias com seu povo foi algo extraordinário, pois ao encarnar, Jesus, não apenas adquiriu a natureza humana, como também, estabeleceu vinculo indissolúvel com seu povo. Uma vez que tanto a primeira aliança, das obras, quanto a segunda, da graça, são pactos federativos.
            Quando o autor da carta aos hebreus descreve o tríplice ofício de Cristo (Rei, Profeta e Sacerdote), ele assevera que Jesus continua a desenvolver esse mister sobre o Seu povo. Era dever do sumo sacerdote interceder pelo povo a Deus. O ministério da linhagem de Arão era estar constantemente em súplica pelo perdão divino, continuamente em oferecimento dos sacrifícios para aplacar a ira santa e justa do Criador e em representar um tipo de Cristo, assim como parte de sua obra soteriológica. Como nosso Sumo Sacerdote, Cristo se compadece de nossas fraquezas; foi tentado, assim como nós, em todas as coisas, e, por fim, permaneceu santo, sem pecado.
            Ao encarnar-se, Jesus assume não só, a condição de representante legal, pois pertence à linhagem adâmica, como também todas as consequências dessa unidade federativa a raça humana. Ele, enquanto homem estará debaixo das mesmas leis que regem a natureza e o cosmos; sofrerá circunstancialmente das mesmas necessidades; padecerá os mesmos males que afligem a humanidade; e partilhará das mesmas fraquezas. Ele nos entende de forma plena e perfeita, pois enfrentou os mesmos embates, que hoje passamos.
            Essa identificação com o gênero humano, também ocorre no que tange as nossas fraquezas. Uma vez que, Jesus apesar de nunca ter perdido sua natureza divina, assumiu sobre si nossa natureza humana. Ele não tinha pecado, mas se fez pecado em nosso lugar. Portanto presenciou inúmeras ações de vaidade, arrogância, presunção, egoísmo, mas também de medo, ansiedade, ódio, cobiça, enfim dos frutos da natureza caída, que herdamos de nossos primeiros pais, Adão e Eva, por sua desobediência ao degustar do sabor do pecado. De onde todos nós descendemos e nos filiamos em sua maldade. Cristo conhece as inerentes fraquezas humanas.
            Consequentemente experimentou toda sorte de tentações, todavia não pecou e jamais poderia ter pecado, pois era, é, e eternamente será Santo, Perfeito e Imaculado. Cristo foi exposto as mais variadas tentações e sofreu imensamente em decorrência dessa vil exibição do poder do pecado. Porém permaneceu firme em santidade, sem inclinar-se aos desejos pecaminosos, que dominam aqueles, que foram laçados pelas perdições da desobediência. A identificação foi exata, perfeita, plena, total. Razão pela qual Ele, e somente Ele, pode ser nosso substituto.
            Mas há uma diferença, uma grande diferença. Essa diferença é do tamanho de Deus. Essa diferença é uma santa diferença. Consequentemente apenas Jesus, preenche os pré-requisitos para ser o nosso Único Sacerdote. Assim, nos acheguemos Aquele que nos conhece, que enfrentou as mesmas lutas que nós, que se identificou plenamente com cada um. Com aquele que VENCEU TODAS FRAQUEZAS E TENTAÇÕES. Pois é n’Ele que também vamos encontrar a NOSSA VITÓRIA.
Glória somente a Deus.
Rev. Eugênio Honfi.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

O significado de ser Mãe!!!





“Faz que a mulher estéril viva em família e seja alegre mãe de filhos. Aleluia!” Salmo 113.9

            Já disse o poeta Coelho Neto: “Ser mãe é padecer no paraíso”. Essa afirmativa hoje, parecer sem completamente sem sentido, inicialmente, porque as pessoas em sua grande maioria, não estão preocupadas com o sentido escatológico de paraíso, o lugar onde vamos habitar na eternidade, digo aquele que creem em Cristo, como, único e suficiente, Senhor e Salvador. Depois, porque as pessoas que compõe o gênero feminino estão se distanciando do ser mulher, e, sobretudo da bênção concedida por Deus: a maternidade.
            Vejamos o que a Sagrada Escritura nos diz, sobre o ser mãe, com base no exemplo das santas e piedosas mulheres:
            Eva, o privilégio de ser não só a primeira mãe, mas também a mãe da raça humana (Gn. 3.20);
            Joquebede, a mãe que ao lançar seu filho sobre as aguas do rio Nilo, demonstrou crer na providencia divina (Êx. 2.8);
            Débora, que se dispôs nas mãos do Justo Deus, para ser mãe sobre sua nação (Jz. 5.7);
            Ana, que creu que poder do Senhor, e que Ele por não rejeitar a corações contritos e quebrantados, deu-lhe um filho, e ela, o devolveu ao Senhor (1 Sm 2.19);
            Da mulher anônima, que em face da ordem do rei de dividir a criança ao meio, abriu mão da guarda de seu filho, para que permanecesse vivo, ainda que sob a tutela de outra mulher (1 Rs. 3.27);
            A Mulher Siro-fenícia e seu exemplo de humildade ao suplicar pelas migalhas da graça divina em favor de sua filha (Mc. 7.28);
            Isabel, cuja alegria advinha da bênção de ser mãe (Lc 1.24);
            Maria, que foi veículo nas mãos de Deus para o cumprimento da profecia messiânica (Lc. 1.38);
            A sogra de Pedro, que ao ser curada de uma alta febre, em vez de ir descansar, pelo contrário, logo em seguida passou a servi-los (Lc. 4.39);
            A viúva da cidade de Nain, que teve a dor da morte de seu filho mudada pela intervenção divina, ao restituir a vida de seu filho (Lc 7.15);
            Eunice e Loide, mãe e avó respectivamente de Timóteo, que lhe transmitiram a fé verdadeira, operosa, sem fingimento (2 Tm 1.5).
            Ao resgatar a riqueza de tantos exemplos, só nos resta suplicar a misericórdia de Deus sobre cada mulher, a fim de que, o verdadeiro e genuíno amor do Senhor inunde o coração e a alma de cada mãe, e assim, todas essas, e uma a uma, se coloquem debaixo da direção do Santo Espírito e sejam plenamente tudo aquilo, que o Eterno Soberano as destinou, antes da fundação do mundo, sejam simples e singelamente MÃES.
            Que Deus as abençoe e nos abençoe também, em Cristo Jesus.

Rev. Eugênio Honfi