“Faz
que a mulher estéril viva em família e seja alegre mãe de filhos. Aleluia!”
Salmo 113.9
Já disse o poeta Coelho Neto: “Ser mãe é padecer
no paraíso”. Essa afirmativa hoje, parecer sem completamente sem sentido, inicialmente,
porque as pessoas em sua grande maioria, não estão preocupadas com o sentido
escatológico de paraíso, o lugar onde vamos habitar na eternidade, digo aquele
que creem em Cristo, como, único e suficiente, Senhor e Salvador. Depois, porque
as pessoas que compõe o gênero feminino estão se distanciando do ser mulher, e,
sobretudo da bênção concedida por Deus: a maternidade.
Vejamos o que a Sagrada Escritura nos diz, sobre o ser
mãe, com base no exemplo das santas e piedosas mulheres:
Eva, o privilégio de ser não só a primeira mãe, mas
também a mãe da raça humana (Gn. 3.20);
Joquebede, a mãe que ao lançar seu filho sobre as aguas
do rio Nilo, demonstrou crer na providencia divina (Êx. 2.8);
Débora, que se dispôs nas mãos do Justo Deus, para ser
mãe sobre sua nação (Jz. 5.7);
Ana, que creu que poder do Senhor, e que Ele por não
rejeitar a corações contritos e quebrantados, deu-lhe um filho, e ela, o
devolveu ao Senhor (1 Sm 2.19);
Da mulher anônima, que em face da ordem do rei de dividir
a criança ao meio, abriu mão da guarda de seu filho, para que permanecesse
vivo, ainda que sob a tutela de outra mulher (1 Rs. 3.27);
A Mulher Siro-fenícia e seu exemplo de humildade ao
suplicar pelas migalhas da graça divina em favor de sua filha (Mc. 7.28);
Isabel, cuja alegria advinha da bênção de ser mãe (Lc
1.24);
Maria, que foi veículo nas mãos de Deus para o
cumprimento da profecia messiânica (Lc. 1.38);
A sogra de Pedro, que ao ser curada de uma alta febre, em
vez de ir descansar, pelo contrário, logo em seguida passou a servi-los (Lc.
4.39);
A viúva da cidade de Nain, que teve a dor da morte de seu
filho mudada pela intervenção divina, ao restituir a vida de seu filho (Lc
7.15);
Eunice e Loide, mãe e avó respectivamente de Timóteo, que
lhe transmitiram a fé verdadeira, operosa, sem fingimento (2 Tm 1.5).
Ao resgatar a riqueza de tantos exemplos, só nos resta
suplicar a misericórdia de Deus sobre cada mulher, a fim de que, o verdadeiro e
genuíno amor do Senhor inunde o coração e a alma de cada mãe, e assim, todas
essas, e uma a uma, se coloquem debaixo da direção do Santo Espírito e sejam
plenamente tudo aquilo, que o Eterno Soberano as destinou, antes da fundação do
mundo, sejam simples e singelamente MÃES.
Que Deus as abençoe e nos abençoe também, em Cristo
Jesus.
Rev. Eugênio Honfi
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