“E
não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação
da vossa mente, para que experimenteis qual seja
a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Rm 12.2.
O “Homem Vitruviano” (1490
d.C.), de Leonardo
da Vinci (1452-1519
d.C.), é entendido
por muitos, como
sendo na pessoa
do homem, a
medida de todas
as coisas. O
homem é visto
como o centro
de tudo quanto
existe, ou seja,
o centro do
universo. Essa falácia
é fruto do
pensamento caído, do
homem dissociado de
Deus, do ser
humano entregue as
suas próprias e
inebriantes paixões.
Nesses dias
de tamanha confusão
de ideias e
de tantas falsas
filosofias, a afirmativa
de Ambrósio (340-397
d.C.), um dos
grandes apologetas do
séc. IV,
soa como um
sério chamamento a
que retornemos nosso
entendimento, a irrestrita dependência do Senhor. Para
tal, faz-se impreterível
e urgente,
a necessidade de
cessar os labores
e refletir franca
e objetivamente sobre
essa máxima, bem
como, das suas
implicações, para a
nossa vida: A
vontade de Deus é
a medida das
coisas.
Deus é soberano. É soberano, porque não precisa ou
depende de absolutamente nada,
ou ninguém, a
não ser de
si mesmo, para
ser aquilo que
É. Não há
quem possa oferecer
conselhos ao Criador, pelo
contrário, é Ele
que a tudo
comanda e governa,
com profunda sapiência,
em todos os
acontecimentos terrestres e
espirituais, pontuais, circunstanciais
e cósmicos, em
todo o universo
Ele faz ecoar
sua poderosa voz.
Nada ocorre além
ou alheio a
Sua vontade.
Sua Onisciência
deriva de Sua
Soberania e não
o contrário. Por
ter Ele decretado
antes dos tempos
eternos, tudo que
há de ocorrer
e consequentemente, toda sucessão
de fatos relacionados,
e de todos
os desdobramentos, conclui-se que
os supracitados eventos,
não podem ser
interpretados, como meras
conjecturas de possibilidades,
ou fatalidades, antes,
como certos e
finais, sem, todavia serem
confundidos, como ocasionalidades,
e sim, como
frutos da boa
mão d'Aquele que
conduz os acontecimentos,
com tamanha perfeição,
santidade e justiça,
para o louvor
de Sua glória
e para a
felicidade do gênero
humano.
Ambrósio ao
declarar que é
a vontade de
Deus e não
a nossa, que
é a medida
das coisas. Está
nos convidando a
confiarmos na Sua
bondosa fidelidade, em
repousarmos na sua
Santa providência, em
nos regalarmos em
Sua amorosa misericórdia,
em sermos restaurados
por sua maravilhosa
graça. Portanto, não
somos nós, nem
vontade, empenho e
esforço nosso, ou
qualquer outro possível
determinante. Mas é
em Deus e
em sua vontade,
que as coisas
acontecem, que os
fatos ocorrem, que
o futuro é
descortinado e revelado,
por Aquele que
o decretou.
Assim, quando
atinamos que é
só, e somente
só, por essa
vontade divina, que
o Eterno e
Soberano, demonstra Seu
favor e cuidado
nos mínimos e
insignificantes eventos, o
que, por conseguinte, nos direciona a refletir
diante daquelas que notoriamente
são consideradas as
imensas e marcantes
decisões, quer em
nossas vidas, quer
na História mundial!
Concluímos que: o
Altíssimo está sempre
presente, e, também,
sempre no controle.
As “coisas”
devem ser constantemente
medidas, pela vontade
de Deus. Vontade
essa, que é
boa, perfeita e
agradável. Procuremos todos
nós nos alegramos
e nos fortalecermos
no Senhor,
pois em todas
as coisas Ele
manifesta Seu poder, vontade,
soberania, graça, santidade,
justiça e amor.
Que a medida da
vontade divina para
nós, seja aquela,
única, que satisfaça
e exerça plenitude
em nossas almas.
Glória, honra e
louvor a Deus,
amém!
Rev. Eugênio Honfi.
Amém!
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