“Santos sereis, porque
eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo” (Lv. 19:2)
A santificação é um tema em que infelizmente, muitas
pessoas não se afeiçoam, e que de alguma forma até o evitam, quando se evadem
do fato de que são santos ou santificados. No entanto, o tema da doutrina da
santificação não merece ser desconsiderado, na verdade urge a compreensão
precípua de que a temática alusiva à santificação não é nossa inimiga, mas em
direção diametralmente oposta, nossa aliada.
A ortodoxia está para a ortopraxia, tal qual as faces de
uma moeda. Uma não sobrevive sem a outra. Assim, não basta ter conhecimento
teórico correto acerca dessa importante doutrina, faz-se indubitavelmente
condição sine
qua non sua prática. A Bíblia nos adverte
que a santificação é evidência inexpugnável, no que tange a certeza da
salvação. A mesma é resultante da união mística com Cristo. Essa união é
estabelecida através da graça e soberania divinas, que se manifestam
exteriormente por meio do modus operandi da fé. Como assevera Jesus: “Quem
permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto...” (Jo. 15:5).
A diligente obediência da fé, que por sua vez, não esteja
pontual e diretamente subordinada a manifestação reveladora da ação influente
do Espírito Santo no caráter do crente, não será melhor do que a “fé de
satanás”. Consequentemente há de ser uma fé morta, e, por conseguinte não
procede de Deus; nem pode ser confundida, com sendo pertencente ao povo de
Deus. A santificação indubitavelmente constitui-se em uma das mais intensas e
balizadas evidências do labor que o Espirito Santo desenvolve na vida do
crente. A presença da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade no crente é
essencial para a salvação dada pelo Triuno Deus. “E se alguém não tem o
Espirito Santo, esse tal não é dele” (Rm. 8:9). Quando alguém ao gloriar-se
asseverando ser um cristão, e, todavia vive em pecado habitualmente, na
realidade engana a si próprio.
A santidade está exemplificada desde a origem das grandes
questões da humanidade, porque conduz ao questionamento sobre a natureza da
pessoa humana e da própria divindade, essa discussão têm se ocupado,
tradicionalmente, na teologia. Dada à amplitude de análise, apresenta-se o
desafio para santidade.
Os crentes que buscam ter uma vida santa diante de Deus possuem
uma segurança diária, por meio da leitura e estudo da Palavra de Deus, da
oração, dos sacramentos, da comunhão dos santos, entre outros. Sempre
obedecendo ao parâmetro estabelecido por Deus em sua Lei. Quando somos
despertados a busca pela santidade, as atitudes denotam um coração que tem o
amor de Deus nele.
Deus ama a pureza, pois sua natureza é santa. Observem,
dessa forma, alguns conceitos na vida pratica sobre santificação falando de
modo geral, portanto, podemos definir santificação como separação para Deus,
imputação de Cristo como nossa santidade, purificação do mau moral, e
conformidade com a imagem de Cristo. Entretanto, Uma das razões pelas quais as
pessoas de fato falham em se aprofundar na palavra de Deus chegando a
negligenciá-la ou ate mesmo evita-las é que a vida que vivem e muito diferente
da que conhecem, em todo caso podemos afirma que o seu problema de santificação
é da sua natureza humana.
A obra da livre graça de Deus, pela qual somos renovados
em todo o nosso ser, segundo a imagem de Deus, e habilitados a morrer mais e
mais para o pecado e a viver para a justiça. É a operação contínua do Espírito
Santo, pela qual a santa disposição é concedida na santificação. Glória, honra
e louvor a Deus, amém!
Rev. Eugênio Honfi.
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