“Por
isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente
aos da família de fé.” Gálatas 6.10.
Durante o curso de Direito, meus mestres afirmavam que a “família é a célula máter da sociedade”.
Por essa afirmativa subentende-se a importância da família na formação da
sociedade, e consequentemente, por meio de famílias ajustadas tem-se uma
sociedade equilibrada, todavia o oposto, também é verdadeiro, famílias desarmoniosas,
formam uma sociedade descompensada.
O apóstolo Paulo assevera sobre a importância de
seguirmos o bom exemplo de Cristo, a partir da compreensão, que a
responsabilidade é pessoal. Ou seja, cada um daqueles que foi chamado por Ele e
tornado Seu discípulo, deve incondicionalmente atender a esse chamamento, e
esforçar-se ao máximo, para que, em toda dedicação, amor e fidelidade atue
engajadamente buscando o bem do próximo. Tratando a esse com equidade e imparcialidade,
pois conceitualmente o próximo é todo aquele que necessite de nossa atenção,
preocupação e ação efetivas, cujo préstimo deve ser realizado sem parcimônia.
O escritor do livro, debaixo da instrução do Espírito
Santo, nos alerta que esse serviço a ser desenvolvido pela Igreja do Senhor, se
inicia e permanece envolto a esfera daqueles, que foram trazidos para dentro da
aliança, que são beneficiados pelas promessas, mas que, também estão debaixo da
autoridade divina. Primariamente a responsabilidade é nossa de ajudar a aliviar
o sofrimento daqueles nossos irmãos e irmãs em Cristo, que estão necessitados.
Após esse inicial cuidado com a família da fé, aí sim, nos voltaremos para os
outros, apesar de não compartilharem da mesma comunhão.
Devemos encarar como oportunidades concedidas por Deus,
para realizar Seus bondosos, santos e perfeitos propósitos. Quando nos dispomos
a atender aos outros em suas necessidades, naquilo que é lícito e justo, na
verdade estamos evidenciando a ação benfazeja do Deus Triuno, por meio da
vivificação da alma por Deus, da nova natureza em Cristo e da restauradora
comunhão no Espírito Santo. São benefícios incomparáveis, impagáveis e
imerecidos. Assim, tudo que fazemos, devemos fazer em atitude gratidão ao
Senhor, pois como temos recebido bênçãos da parte de Deus, sem merecê-las,
consequentemente também devemos ofertar aos outros, independentemente de quem
sejam, ou do que tenham feito.
Portanto, tenhamos sempre um coração grato, louvor em
nossos lábios diante da graça divina e disposição na alma para ajudar a todos
aqueles que necessitam. Que Deus, o Senhor da glória, nos conceda oportunidade
de servi-Lo através do mister em benefício do próximo.
Que Deus seja servido a manter-nos unidos para honra,
glória e louvor de Seu santo Nome.
Rev. Eugênio
Honfi.
🙏 Amém.
ResponderExcluir