terça-feira, 7 de abril de 2020

A FAMÍLIA DA FÉ



“Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família de fé.” Gálatas 6.10.

            Durante o curso de Direito, meus mestres afirmavam que a “família é a célula máter da sociedade”. Por essa afirmativa subentende-se a importância da família na formação da sociedade, e consequentemente, por meio de famílias ajustadas tem-se uma sociedade equilibrada, todavia o oposto, também é verdadeiro, famílias desarmoniosas, formam uma sociedade descompensada.
            O apóstolo Paulo assevera sobre a importância de seguirmos o bom exemplo de Cristo, a partir da compreensão, que a responsabilidade é pessoal. Ou seja, cada um daqueles que foi chamado por Ele e tornado Seu discípulo, deve incondicionalmente atender a esse chamamento, e esforçar-se ao máximo, para que, em toda dedicação, amor e fidelidade atue engajadamente buscando o bem do próximo. Tratando a esse com equidade e imparcialidade, pois conceitualmente o próximo é todo aquele que necessite de nossa atenção, preocupação e ação efetivas, cujo préstimo deve ser realizado sem parcimônia.
            O escritor do livro, debaixo da instrução do Espírito Santo, nos alerta que esse serviço a ser desenvolvido pela Igreja do Senhor, se inicia e permanece envolto a esfera daqueles, que foram trazidos para dentro da aliança, que são beneficiados pelas promessas, mas que, também estão debaixo da autoridade divina. Primariamente a responsabilidade é nossa de ajudar a aliviar o sofrimento daqueles nossos irmãos e irmãs em Cristo, que estão necessitados. Após esse inicial cuidado com a família da fé, aí sim, nos voltaremos para os outros, apesar de não compartilharem da mesma comunhão.
            Devemos encarar como oportunidades concedidas por Deus, para realizar Seus bondosos, santos e perfeitos propósitos. Quando nos dispomos a atender aos outros em suas necessidades, naquilo que é lícito e justo, na verdade estamos evidenciando a ação benfazeja do Deus Triuno, por meio da vivificação da alma por Deus, da nova natureza em Cristo e da restauradora comunhão no Espírito Santo. São benefícios incomparáveis, impagáveis e imerecidos. Assim, tudo que fazemos, devemos fazer em atitude gratidão ao Senhor, pois como temos recebido bênçãos da parte de Deus, sem merecê-las, consequentemente também devemos ofertar aos outros, independentemente de quem sejam, ou do que tenham feito.
            Portanto, tenhamos sempre um coração grato, louvor em nossos lábios diante da graça divina e disposição na alma para ajudar a todos aqueles que necessitam. Que Deus, o Senhor da glória, nos conceda oportunidade de servi-Lo através do mister em benefício do próximo.
            Que Deus seja servido a manter-nos unidos para honra, glória e louvor de Seu santo Nome.
Rev. Eugênio Honfi.

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